A primeira impressão periférica que Mason teve do ocorrido foi, naturalmente, a dum astrônomo, pensando: Ora, a Lua não deveria estar de fora agora, tampouco cheia, tampouco com este tom tão vivo de amarelo, tampouco estar crescendo desse modo, - quando então, com certo retardo, se apercebeu de onde estava e do que estava prestes a acontecer.
“Arre! Piedade!” Lançou os braços diante do rosto e sucumbiu diante do ataque daquele objeto, sentindo um Horror todo especial por ter sido escolhido para aquele Infortúnio... Vítima dum Queijo malévolo, foi seu último pensamento antes de ser abruptamente salvo por um empurrão firme.
E o livro segue sempre num tom oscilando entre o melancólico e o absurdo. Mason e Dixon são dois personagens reais, foram os responsáveis por traçar uma tal "linha Mason-Dixon" que, anos mais tarde, serviria de divisão entre o sul escravista e o norte industrializado dos EUA, na época da Guerra Civil americana. E a cada parágrafo pulam participações de outras tantas figuras históricas da época, misturadas com momentos surrealistas como o cão falante, ou a orelha decepada e guardada num pote de conservas que tem fome por escutar qualquer coisa que lhe digam, e por aí vai. Sigo a leitura.
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