Acho curioso como as vezes se descobre um livro por meios completamente aleatórios, e no final das contas acaba sendo aquele livro que esmaga e reconstrói o teu espírito em trezentas páginas. Por exemplo, cansei de ver, nas minhas andanças por sebos, exemplares do A Linha da Beleza do Alan Hollinghurst, em edição da Record, e sempre me chamou a atenção pelo título, mas nunca li ninguém falar sobre esse livro. Até encontrá-lo listado naquele 1001 Livros para Ler antes de Morrer que, irregular como toda listagem, acaba tendo o mérito de servir como modo de descobrir uma penca de obras recentes que não são suficientemente comentadas ou discutidas.
Então, quando o jornal Rascunho me pediu uma sugestão de livro para a sessão Eu Recomendo da edição do mês de junho, não havia outro livro nesse semestre de leituras do qual eu quisesse falar tanto quanto desse. Se quiser ver a resenha, segue nesse link aqui.
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