Contudo, o gosto de uma pessoa se define tanto pelo que ela gosta quanto pelo que ela detesta, então sempre aviso: aqui quem fala é alguém que não suporta a metalinguagem masturbatória do Paul Auster (tendo lido apenas a Trilogia), acha Lovecraft de um pedantismo ininteligível (contudo, adorei A cor que caiu do espaço) e ainda não entendeu o motivo de tanto frisson em cima de Bonsai.Segue a lista.
• Como funciona a
ficção, James Wood
• Tarzan of the Apes, Edgar Rice Burroughs
• Dr. No, Ian
Fleming
• We Will All Go Down Fighting to the
End, Winston Churchill
• Goldfinger, Ian Fleming
• Micrômegas: uma
história filosófica, Voltaire
• Jogos Vorazes, Suzanne Collins
• Em Chamas, Suzanne Collins
• A Esperança, Suzanne Collins
• Micro, Michael Crichton
• Thunderball, Ian Fleming
• Barry Lyndon, W. M. Thackeray
• All Art is Propaganda, George Orwell
• 1001 Livros para
ler antes de morrer, Peter Boxall
• On Friendship, Michel de Montaigne
• Confissões de uma
Máscara, Yukio Mishima
• O Ouro de Sharpe, Bernard Cornwell
• Vathek, William Beckford
• Mas não se matam
cavalos?, Horace
McCoy
• Octopussy and the Living Daylights, Ian Fleming
• A Linha da Beleza, Allan Hollinghurst
• For Your Eyes Only, Ian Fleming
• Sétima do
Singular, Diego Grando
• Astérios Polyp, David Mazuchelli
• The 39 Steps, John Buchan
• Habitante Irreal, Paulo Scott
• Quando eu Cresci, Pierre Paquet e Tony Sandoval
• A Contadora de
Filmes, Hernán Rivera Letelier
• On Her Majesty’s Secret Service, Ian Fleming
• Uncharted: The Fourth Labyrinth, Christopher Golden
• From Russia with Love, Ian Fleming
• The James Bond Dossier, Kingsley Amis
• Bonsai, Alejandro Zambra
• Moonraker, Ian Fleming
• Viva e Deixe
Morrer, Ian Fleming
• Os Diamantes são
Eternos, Ian Fleming
• A Morte no Japão, Ian Fleming
• It’s a Bird, Steven T. Seagle / Teddy Kristiansen
• Espião e Amante, Ian Fleming
• O Gosto do Cloro, Bastien Vivés
• O Homem do
Revólver de Ouro, Ian Fleming
• O pombo torcaz, André Gide
• A Liga
Extraordinária Século: 1910, Alan Moore
e Kevin O’Neill
• Avenida Niévski, Nicolai Gogol
• Plutônia - Uma
Viagem ao Centro da Terra, Vladimir
Obruchev
• Bordados, Marjani Satrapi
• A Liga
Extraordinária Século: 1969, Alan Moore
e Kevin O’Neill
• Frango com
Ameixas, Marjani Satrapi
• A Casa dos Budas
Ditosos, João Ubaldo Ribeiro
• A Biblioteca da
Piscina, Allan Hollinghurst
• Monstros fora do
armário, Flávio Torres
• Contos de Lugares
Distantes, Shaun Tan
• Vemos as coisas
como somos, Guilherme Smee
• Donos do Mundo, Annie Müller
• O Cronista, Bolívar Torres
• Batman: Vitória
Sombria, Joeph Loeb / Tim Sale
• O Viajante:
Londres, Zizo Arniz
• Lonely Planet:
Londres, Damien Harper et al.
• Ficção de Polpa:
Aventura!, Vários.
• Astronauta:
Magnetar, Danilo Beyruth
• A Liga
Extraordinária: Século 2009, Alan Moore
e Kevin O’Neill
• Os lobos dentro
das paredes, Neil Gaiman e Dave McKean
Se alguém se der ao trabalho, irá notar que eu mistura tanto livros de ficção, não ficção, quadrinhos e uns guias de viagem, pq livro de viagem foi praticamente só o que li em dezembro, e se há algo como critica literária para guias turísticos, posso dizer que, na comparação, o melhor que há sobre Londres é o da série O Viajante, seguido pelo Lonely Planet e, em terceiro, o Guia Visual da Folha, que é bem superficial. O resto nao tem figurinhas, então não compro, não leio, sou desses.
Minha maior conclusão, contemplando nacisisticamente a minha própria lista, é a quantidade de tempo que alguém perde ao se impor algumas leituras que, visto agora, eram completamente descartáveis. Por que eu insisti em ler Os 39 Degraus até o fim? Estaria o Michael Crichton se revirando no túmulo em ver seu nome na capa de Micro? Alguém ainda suporta ler Vathek por motivos não-acadêmicos? Existe tanto estudante de Letras assim pra suportar o auê sobre Bonsai? Alguém além de mim sabe que existe esse Plutônia (se não sabe, não perdeu nada)?
Contudo, highlights do ano, e eu não tenho mais como agradecer ao acaso por me ter feito descobrir:
a) a obra de Ian Fleming,
b) Barry Lyndon,
c) os livros do Hollinghurst,
d) Jogos Vorazes, mesmo com todas suas limitações literárias e/ou problemas de tradução,
e) Mas não se matam cavalos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário